terça-feira, 14 de abril de 2009

Putz!... Agora que fui entender a imagem dos sete samurais.


O nome da postagem não é bem esse... mas vamolá Esse é um velho texto que eu fiz num dia qualquer e nunca botei na net... eis a chance:

Deus

Ok... Direto ao assunto.... Hoje falarei sobre deus... Portanto sugiro que quem tenha estomago fraco, fé fraca, religião exacerbada... Favor retirar-se do recinto...

Para seu próprio bem no caso do estomago e da fé talvez... E para MEU próprio bem no caso da religião exacerbada. Serio mesmo... Tem gente que ainda acha que bilhões de chineses estão errados.... E o pior... Apelam feio se você tentar provar o contrario....

MAS.... Não estou aqui hoje para provar o contrario.... Não..... Hoje.... Estou aqui para falar sobre deus.... (e não é do google que eu estou falando)... Estou falando daquele velho safado mesmo.

Uma das passagens mais interessantes a se discutir é: deus fez o Homem à sua imagem e semelhança...
deus fez o homem á sua imagem e semelhança....... Isso nos leva a pensar....e concluir....
Deus.... Possui um pênis.
Pergunta: pra que serve o pênis celestial?
pra... Que ... Serve.... O pênis de deus?
varias teorias.... Então vamos partir de algumas premissas...
deus tem uma namorada? Alguma deusa disponível?... Vejamos... Kali deve ser um porre de TPM...
Vamos encarar os Fatos... Monoteista né?... Só existe um senhor... E ele não aceita uma senhora...
Próxima teoria... Deus mija?
é uma boa teoria..... Pelo tanto que ele tem cagado em nós.... No mínimo era lógico.
MAS.... Também não vamos partir de uma visão pessimista como essa.... Afinal... Deus é amor....
Amor....
Isso me leva a uma teoria final... Mais plausível....
deus fica sozinho.... Vigiando o mundo o tempo todo.... Com seu pênis...
Conheço gente que passa madrugadas na internet... Olhando o mundo.....
EURECA!!!
Deus é um grande punheteiro!
O maior que existe!
Passa madrugadas em claro em companhia apenas de seu pênis celestial.
Certamente seria um aliado formidavel para aplacar as infinitas noites de ócio e voyeurismo, daquele que tudo vê.

também é uma boa explicação pra pergunta que todos nós já fizemos um dia.... De onde vem essa porra toda?

Então amiguinhos acho que por hoje é só isso mesmo... Tenham um bom dia, sonhem com os anjinhos à noite, e não se esqueça Papai do céu ta te vigiando.

Gui... digo.... Arnaldo Jabor!... e talz

sábado, 11 de abril de 2009

A paixão de Ferris


Esse blog morreu.
Todos os últimos posts foram de nego que continua escrevendo em outros lugares, e mais lá do que aqui. O post mais popular, de longe, foi a crítica que o Gui fez de "curtindo a vida adoidado". Eu acho que o motivo pelo qual esse blog não foi pra frente é o mesmo que o Gui ignorou quando falou tão mal de Save Ferris. Eu não acho que esse seja o melhor filme do mundo, e nem vejo como alguém poderia esperar isso dele. Não vou defender a excelente trilha sonora, nem a edição foda do filme, e menos ainda as nuances metalinguísticas (bem divertidas) do filme. Não, isso seria cair no erro de julgar a obra no meio do vazio, fazer como Gui fez, esquecer que as coisas são sempre relativas a outras coisas.
Pela tom da crítica do Gui, e pra alguém que não conhece a figura, fica-se com uma imagem de um intelectual defensor do politicamente correto (fora um pouco de machismo aqui e alí). Qual o problema dos personagens latinos e negros serem ladrões? não, isso não pode, é um reforçamento dos estereótipos sociais opressores! Qual o problema do roqueiro ser drogado? que absurdo com os pobres roqueiros! Qual o problema da menina ser uma vadia? ela por acaso deveria estar em casa planejando como derrubar o sistema de produção do patriarcado, lendo Derrida, Deleuze e tendo sua sexualidade reprimida por não poder ser uma simples vadia? E caralho, se eu conhecesse alguém como Ferris, eu tentaria ser igual a ele, e admitindo a impossibilidade, claro que eu também iria querer amarrar o rapaz em mim, com um casamento, por que não. E sobre perguntar se sabe falar inglês, velho, isso mostra o quanto o personagem é cosmopolita e admite que existam pessoas que não falem sua língua, perguntando educadamente se esse era o caso ou não.
Playback. Honestamente, um filme com uma performance ao vivo não é um paradoxo não? Se for assim, todas as bandas que já gravaram um videoclipe entram na categoria do playboy. E ele cantou a versão dos Beatles (a primeira boy-band, que nem de playback precisava, só aparecia e deixava as menininhas gritando), a banda à prova de críticas. Sim, a namoradinha não sente ciúmes, um claro traço de que é uma piranha indigna de aparecer em um filme respeitável! pff. Em outro contexto isso pode ser visto como segurança de si, em um indício de profundidade no personagem que não pôde ser explorado no filme. Ou então, como Gui mesmo poderia ter deduzido, ela é só bem-comida mesmo.
A conclusão da crítica é, no entanto, bem inteligente: faz sentido ser impessoal mesmo com coisas que a nossa infância embeleza na nossa mente. Tímido. Por que não ser cruel com coisas que a gente gosta agora mesmo? Claro, Save Ferris não é uma grande obra sobre o sentido da vida, ou um dos pilares da moralidade anti-branco-classe-média-mainstream que o Gui queria ter assistido. Mas pelo menos dura só uma hora e meia. Me pergunto se existe alguma coisa que consiga satisfazer essa pessoa estranha que se revelou nessa crítica. Uma pessoa assim nunca, por exemplo, perderia seu tempo assistindo horas de Naruto (desenho japonês da pior espécie, que faz Dragon Ball parecer Tolstoi), temporadas inteiras de seriados americanos como Lost, Heroes ou 24 Horas, nos quais os valores defendidos também não são exatamente as coisas mais libertárias e inteligentes que a filosofia já viu. O autor dessa crítica nunca passaria centenas (milhares quiçá) de horas frente ao computador vendo o maravilhoso World of Warcraft desafiar todas as nossas interpretações e estereótipos metafísicos, encontrando então as virtudes que um bom filme deveria pregar. Claro que pra alguém assim, curtindo a vida adoidado pareça infantil e sem graça, um desperdício de tempo.
Tudo isso me leva a uma conclusão simples. As coisas concorrem pelo nosso tempo, e na conta do que a gente vai fazer não entra só o quanto elas são boas, mas o quanto elas custam em tempo e esforço. E por demandar tanto desse mesmo tempo, e ainda por cima esforço, esse blog acabou perdendo pra essas mesmas coisas (além do estudo, trabalho, etc).
Isso nunca aconteceria com Ferris. Ferris é demais!

ps. sente só isso aqui