quinta-feira, 28 de julho de 2011

Livro de Nod



Existe uma grande casualidade de fatos bizarros e idiotas ocorrendo em minha vida constantemente mas fazia tempo que um não me pegava de jeito como esse.

Estava voltando para casa dentro de um minúsculo e ridículo zebrinha cheio de pessoas que aparentemente estavam tão mal-humorados quanto eu hoje. Resolvi abrir a porcaria do Livro de Nod (oK! só isso aqui já seria o bastante para todos me reprovarem e perguntarem por que diabos eu fiz isso, estava carregando isso, ainda tenho isso ou etc...) para ir folheando, mais por tédio do que qualquer outra coisa e ouço então uma voz estridente e feminina no outro banco, sentado do lado de um gordão:

- Isso é Vampairie é?!

Nesse momento eu tive a certeza absoluta que se fosse pego com uma mina de 1,90 m com um gogó protuberante eu teria me sentido muito menos sem graça.

Olhei para o lado e um gordo que assim como eu, encarava meio incrédulo uma menina de cabelo preto, blusa do Iron Maiden (claro), calça jean rasgada e os olhos mais felizes do mundo ao encontrar um igual olhando para mim.

Acho que fiquei extático por uns longos segundos quando ela falou de novo e tão alto quanto apenas adolescentes falam:

- Tú joga estorieteler?

Sério. Se eu fosse 15 anos mais novo, gostaria de frizar isso... 15 anos mais novo! Eu teria a certeza absoluta, para minha eterna desgraça, que tinha encontrado minha alma gêmea. Ela não era feia, nitidamente uma roqueira e ainda por cima joga RPG? Não qualquer RPG, vejam bem... Era Vampairie de masquerede! E ela ainda por cima conhecia o livro de NOD!!!

Mas voltando a realidade... essa menina não só fez todas as pessoas do micro-onibus olhar para nós dois como fez que eu olhasse para mim mesmo.

Olhei para o livro, folheei um pouco, vi a capa novamente e falei:

- Acho que é. Encontrei na parada.

Fiquei muito satisfeito por pelo menos aos 30 anos (mesmo lendo essa merda) não deixar nenhuma adolescente me humilhar em público.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os heróis da vitória

Quando surgiu disse que nunca! Proibição!
Viaja pelo cosmos como luz prateada, não tem medo e não tem fúria...
Dever é a palavra, divertir é a premissa.
Perdão por todo ouro roubado, corpo sedento de sorte e prazer.
Comece a caminhada eterna em torno do centro, acerta certeza absoluta do fim dos tempos...
é só o início do que esta acabando.

Como furta o que não se tem pra dizer? Sente mais e melhor, morre como roubaram...
o que não se tem pra salvar.