sábado, 23 de outubro de 2010


Tenho asco a julgamento moral.
Asco da incapacidade de se justificar.
Asco das idéias óbvias e erradas.
Asco das pessoas que não passam de um amontoado de julgamentos morais óbvios errados incapazes de se justificar.
Burrice me dá nos nervos.
Obesidade, preguiça de pensar e falta de cultura são indesculpáveis.
(E não me venha com o argumento da pobreza e da falta de oportunidades, você está lendo isso em um computador conectado à internet.)
Asco maior ainda dos cultos e pensantes que ainda sim só propagam as asneiras (moralistas, via de regra) que leram ou foram ensinados ou assistiram na tv.
Asco dos que pensam igual a mim e no entanto não falam nada por serem pedantes e dóceis.
...
Fernando Pessoa, vá a merda!
(Você e seus amigos imaginários)
...
Eu não fumo e estou pouco me fudendo se você fuma, que fume longe!
Apague o cigarro em seus próprios olhos, eu não me importo!
Não grito a plenos pulmões, escrevo porque não quero obriga-lo a ouvir, leia se quiser, o problema é seu.
Você não vai ficar mais esperto ou menos burro por isso.
Do mesmo jeito que saber ser medíocre não te livra da mediocridade, só te deixa menos patético.
(Não que isso seja muito.)
...
Tenho asco de gente que fede, isso não quer dizer que tenham de tomar banho.
Mas não me peçam pra tapar as narinas. O mundo é grande.
Eu vou embora, faça-se o favor de não vir comigo.