segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Oras Bolas... Ácidos, Haxixes, Carreiras, Cogus...



Já perceberam as pessoas no dia-a-dia? Andando com passinhos apressados sempre tentando chegar em algum lugar que seus relógios de pulsos dizem que horas são e aonde deveriam estar?


As vezes não satisfeitas notam os relógios deixados pelas ruas, prédios, ou do braço de outro. A maior invenção da humanidade foi o relógio. Ela finalmente fez as pessoas ficarem atentas aos números e que se dane o sol acima de delas.


Estava voltando após o almoço e percebi como as pessoas não estão bem. Elas estão preocupadas, suadas, cansadas e irritadas. Todas queriam apenas sentar em algum lugar e sentir um pouco o seu tempo, o seu momento, perceber quem são.


Então eu puxei papo com um senhor ao meu lado. Perguntei se gostaria de estar tomando uma cerveja ao invés de ir ao trabalho. Ele sorriu e disse que com certeza que sim. Eu sorri de volta e perguntei se ele gostaria de fumar unzinho antes de ir para o trabalho. Ele riu bastante e disse que se tivesse 30 anos a menos adoraria.


Ele tem 30 anos a menos. Naquele sorriso existia um homem de trinta anos a menos. Por que ele escolheu não viver ele? O que existe em nossa rotina que nos tira disso?


Conheci uma menina excelente. Ela é linda, divertida, corpo em forma e curte tomar Ácido. Ela trabalha suas idéias junto com esse estado que chama de “quem sou de verdade”. Isso me fez pensar muito nesses dias. Obviamente tentei me focar em porque fomos separados das drogas pelo governo.


Um amigo me disse que as pessoas jamais seguiriam seus trabalhos e manteriam suas rotinas se pudessem se drogar. Mas nós nos drogamos. Estamos constantemente usando alguma droga e muitas delas tão fortes que deixariam qualquer baseado no chinelo.


Quero o sentimento de meus pensamentos leves. Honrar os antigos assassinos mulçumanos em suas nuvens de Haxixe ao escolher matar os infiéis e seus alvos selecionados. Sentir o hálito dos Deuses em visões espirituais de Peyote. As carícias estimuladas das amantes nas Afetaminas. O desprender da consciência diária em frutos venenosos e seus compostos acidentais lisérgicos.


Me deixem em paz para pensar por minhas ambições e me desprender de tudo que as pessoas dizem fazer sentido. Nunca concordei com elas, porque deveria viver como elas?

- Drogas matam rapaz!

Como se cada dia vivendo aqui não. Vá a merda!

Um comentário:

  1. Trinta anos. Trinta anos perdidos. Não isso tão abominável quanto um assassinato? Ou um lento suicídio...

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