quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Meus irmãos


Essa foto congela um instante tão importante para mim que a mantenho em cima de minha escrivaninha. São aqueles que abertamente digo que amo e que me esforço em alguma idiotice tentar saber porque ainda perco tempo ouvindo-os.

É estranho que em cada um desses sorrisos de moleques me deixa claro as personalidades deixadas no dia-a-dia e convivência.

O caído no chão, com esse sorriso de maluco que deveria estar começando a encher a cara, é o marcelleza. O nome virou apelido e nada mais parecido com o ele, principalmente por apelidar a alguns também. Está aí um doidão que colaria junto fácil em qualquer treta, obviamente evitando festas de famílias.

Barahona está meio distante esses tempos, morando na inglaterra e finalmente tendo o que parece uma vida digna para os padrões de lá. Saudades é um sentimento tão bizarro que as vezes me preocupo em quanto ainda sei quem ele é e o quanto eu mudei só de lembrar de histórias.

Gui é demais! O cara é um canalha disfarçado de bom moço, estudante de educação física que finalmente largou o sedentarismo, passa um tempão calado e do nada solta alguma moral foda. Curti muito essa nova onda de voltar a encher a cara e fumar uns com os broders, os porres são hilários.

O agarrado com a Jujú é um artista. Gabriel é em todos os sentidos é disparado uma companhia excelente para quando as coisas estão tensas. O cara vem com aquela fala mansa, troca uma ideia sobre trabalhos, meninas e dancinhas e quando te dá um abraço tú sacou que tá tudo bem, independente do problema.

Com o Pedritto (na alcunha de Marcelleza) é necessário uma paciência e desapego ao conversar. Tirando o seu ácido senso crítico constante para como as pessoas devem levar a vida, obviamente para o bem de todos, é inteligente para caralho e eternamente apaixonado pelo o que faz. Acho que essa paixão pelos seus passos é contagiante e seria mais forte do que empurrar livros para os demais ou suas morais.

O título que dei a essa foto é família. E certamente aprendo mais a cada dia que estou cercado desses sacanas, hilários, miseráveis, confiáveis e impressionante pessoas que me cercam e que devo tantas importantes memórias. Afinal, no final o que sobra de ti é o que está na memória de seus amigos o que me dá uma tranquila paz do que quer que esteja por vir.

Amo vocês caras!

3 comentários:

  1. isso foi em 2000 ou 2001? quanto cabelo...

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  2. caraio... essa foto é demais. É impressionante como no rosto de cada um existe como um pressagio do que nos tornaríamos em, hoje em dia, o que ainda persiste daqueles tempos. A moda era futsal e cabelo grande! hehehe eu lembro desse dia. embora na prática fosse como qualquer uma daquelas nossas chapações, ficou para a eternidade. Vocês com certeza são a minha família, a que escolhi, engraçado que hoje lembrei com o zé de momentos antigos, mas não tão antigos quanto esse. Lembrei de neguinho vagando meio sem rumo na brasília fria, lembrei do canalho do barahona. Amo vocês do fundo do meu coração e tenho certeza que seremos amigos até o momento de minha morte. Pelo menos ao que cabe a mim.

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  3. Cara...isso é 2000. Me lembro do dia dessa foto, a única que ficou boa na ocasião. Condominio RK, casa do Jorge em construção...

    Uma bela foto de família...

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